sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ambrolhos

Hoje quero comentar sobre um lugar que a meu ver é fantástico:
O parque Nacional Marinho dos Ambrolhos. Ele foi o primeiro Parque Nacional Marinho criado no Brasil, em 1983.

Além de resguardar porção significativa do maior banco de corais e da maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, o Parque protege algumas das principais áreas de reprodução das baleias jubarte.O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é desde 2003 Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e nos últimos anos vem trabalhando para impedir a implantação ao seu redor de empreendimentos de alto impacto ambiental como a exploração de petróleo e a carcinicultura.É proibida qualquer tipo de pesca e caça na região.A fauna na ilha é rica tanto em baixo d'água quanto em cima dela.
Em cima, todas as ilhas são habitadas por aves que se reproduzem ali, como o Atobá-Branco (Sula dactylatra ), as Fragatas (Fregata magnificens), e a Grazina (Phaethon aethereus). Os Atobás que são a maioria formam seus ninhos na vegetação rasteira das ilhas. O turista acompanhado de um guia do Ibama realiza um passeio em volta da ilha Siriba, onde pode ver de perto os ovos, ninhos e filhotes das aves.
Dentro da Água, o que não falta é peixes e corais.São cerca de 160 espécies, dentre eles o Frade, o Peixe-Papagaio, a Arraia-Chita, os Badejos, os Xaréus, os Ciobas os Cações-Viola, e muuuitos outros.

As tartarugas também são abundantes na Ilha. Elas se reproduzem principalmente nas areias da ilha redonda e são monitoradas pelo projeto Tamar.
Entre os Corais, exste uma espécie chamada Mussismilia braziliensis (conhecida por coral cérebro), e é encontrada somente no Brasil. Nos recifes próximos ao Arquipélago encontram-se formações coralíneas denominadas chapeirões. São gigantescos "cogumelos" de coral que se erguem a partir dos 20m de profundidade, e muitos chegam até a superfície dificultando a navegação.
Dentre todas essas atrações, a principal são as baleias Jubarte (Megaptera novaeanggliae) que todos os anos cumprem o mesmo ritual. No início do segundo semestre, elas deixam a gélida Antártida e migram em busca de um lugar quente e seguro para acasalar, procriar e amamentar seus filhotes, e por volta de novembro começam o retorno à Antártida. 


Além de tudo serviu de estudo para um dos maiores Evolucionistas: Charles Darwin.
"As ilhas dos Abrolhos, vistas de uma certa distância, são de um verde brilhante. A vegetação consiste de plantas suculentas e gramina, entremeadas com alguns arbustos e cactos. Embora pequena, minha coleção de plantas de Abrolhos contém quase todas as espécies que ali florescem, acho eu. Pássaros da família dos totipalmados são extremamente abundantes, tais como atobás, rabos-de-palha e fragatas. Talvez o mais surpreendente seja o número de sáurios; quase todas as pedras têm o seu lagarto correspondente; aranhas em grande número; o mesmo com ratos. O fundo do mar em volta é densamente coberto por enormes corais cerebriformes (corais pedrentos, solitários, de aparência semelhante ao cérebro); muitos tinham mais de uma jarda (90 cm) de diâmetro."
Charles Darwin, 29 de março de 1832. 



É lindo não?

3 comentários:

  1. Nossa, as fotos são belissimas. Deve valer muito a pena conhecer

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  2. Siiim *.* Meu sonho conhecer esse lugar!

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  3. Já vi esse lugar algumas vezes na Globo, muito lindo!

    Tem um selo pra você lá no Escritos!

    BjoO!

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